sexta-feira, 5 de agosto de 2016

Beija-flor-de-topete-verde

Stephanoxis lalandi

Gênero STEPHANOXIS Simon


Outro nome popular: Beija-flor-de-topete

MACHO - ADULTO -

Foto gentilmente cedida para esta matéria por Julio C.Silveira, feita em Intervales, Ribeirão Grande-SP, em 23.10.2011.
É a foto numero 1 na avaliação do WIKIAVES, da referida especie

Observação do autor: Postei uma foto de cada subespécie para aqueles que, como eu, desconheciam essa particularidade! 



Esse é o de topete azul, que ocorre de SP pra baixo!


MACHO - ADULTO -
Foto gentilmente cedida para esta matéria por Julio C.Silveira, feita no PNI, Itatiaia-RJ, em 05.11.2011.

Observação do autor: Postei uma foto de cada subespécie para aqueles que, como eu, desconheciam essa particularidade! 



Esse é o de topete verde, que ocorre de SP pra cima!



Distribuição geográfica: Argentina, Paraguai, Brasil.  No Brasil desde o Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Espirito Santo e Minas Gerais.

Características: Medidas: Comprimento 90 mm. Bico 12 mm. Asa 52. Cauda 35. Peso 4,2 g. Vibrações de asa 33 p.s. Dimensões e peso dos ovos: 14,3 x 8,4. temperatura 41° C. Dimorfismo sexual muito acentuado.

Habitat: Matas e scrub das províncias Central e Tupi ou Atlântica.

Migração: Sedentária.

Descrição: Lado dorsal, verde-capim-bronzeado; topete verde-ouro-brilhante com faixa negra. Lado ventral com mento, garganta, peito e barriga, azul-violeta-intenso e brilhante.

Mácula pós-ocular branca. retrizes centrais verde-bronze, laterais azul-aço com reflexos verde e ponta enegrecida, os demais mais externos, como os subcentrais, tendo à extremidade pontas brancas; infracaudais cinzentas. Bico negro. Fêmea: sem topete; dorsalmente verde: mácula pós ocular branca. Lado ventral cinza-claro. Retrizes centrais como no macho e os três pares mais externos com uma faixa terminal branca. Bico negro. Jovens como a fêmea.

Biótopos para nidificação, banho, canto, descanso, parada nupcial e dormir.

Nidifica nos arbustos do scrub, a uma altura de 0,50 a m de altura do solo. Seu ninho é preso em um ramo delgado, pendente, junto a uma forquilha e é o terceiro tipo da classificação de A.Ruschi. É todo construído de material macilento, geralmente paina de semente de chorísia, bromeliáceas, gramíneas, typha etc., externamente as vezes tem alguns líquenes cinza-esverdeados, fixados o restante com material de teia de aranha. Só a fêmea se encarrega da confecção do ninho, da incubação e dos tratos da prole.A incubação dura 14 dias e os jovens deixam o ninho com 24-28 dias de idade.O banho é sempre tomado nas folhas de pequeno porte, umedecidas pela chuva ou orvalho e neblina. O canto é produzido com um chilreado bem forte e com piados sonoros bem diferenciados dos demais beija-flores. Geralmente para isto se coloca, em pouso a três ou mais metros de altura e por mais de meia hora continuam cantando, principalmente nas altas serras dos Órgãos e da Mantiqueira, como no Itatiaia e Caparaó, e na serra do Mar.Neste mesmo pouso costumam descansar. dorme no emaranhado com proteção, nos scrubs. A parada nupcial é mais interessante nas fases de apresentação e exibição da plumagem. Movimentando  as penas da mácula e da garganta, do peito e do topete muito iridescente e com continuo movimento da flecha, que é a coloração negra, durante o voo de libração, o macho vai circundando a fêmea e, em seu paroxismo, já muito excitado, emite piados fortes e agudos, produzindo um forte com o bater das asas em certos movimentos de recuo e avanço. A fêmea lhe indica, enfim o momento de entregar-se.  

Observações.Esta é a única espécie do Brasil que vice nas montanhas mais altas das Províncias Central e Tupi ou Atlântica. Alias, na província Central está pouca representada, uma vez que na Região Sul do Brasil ela é substituída pela subespécie Stephanoxis lalandi loddigesi.
As plantas preferidas desta espécie são Stachytarpeta dichotoma, e outras e outras especies do mesmo gênero; voquisiáceas, caliandra...

Reconhecimento em seu habitat: O macho é reconhecido facilmente pelo canto e silhueta.
Não acontece o mesmo com a femea, que tem algo de parecido com a fêmea de Thalurania glaucopois ou ainda com a fêmea de Chlorostibon aureoventis pucherani, as quais, no entanto, se distinguem, por sua coloração, que é mais clara e esbranquiçada, tendo a parte dorsal também mais clara que as duas referidas.
Ciitação: Augusto Ruschi - Aves do Brasil -

MACHO - ADULTO -

Foto gentilmente cedida para esta matéria por Dario Lins, feita no Hotel fazenda Curucaca, Bom retiro-SC, em 10.10.2010.

Observação do autor: Subespécie - "Stephanoxis lalandi loddigesi" 

Na seleta companhia do amigo Amaro Alves.
FAMILIA TROCHILIDAE
SUFAMILIA TROCHILINAE
Ordem trochiliformes
Etimologia:
Stephanoxis - do grego stephanos = coroa + oxus = afiado, aguçado pontudo(referencia à cirsta pontuda desta ave).
lalandi -homenagem a Pierre Antoine Delalande (1787-1823), explorador frances.
.Ciitação; Johan, Christian Dalgas Frisch 

MACHO - POUSADO -
Foto gentilmente cedida para esta matéria por, Maria Jucá, feita em Rocio - Petropolis-RJ, em 0202.2013. É a terceira foto mais bem avaliada, da espécie, no WIKIAVES.

MACHO - ADULTO - ANGULO MELHOR DO TOPETE -
Foto gentilmente cedida para esta matéria por Francisco Kallen, feita na Pousada 3 Pinheiros, Campos do Jordão-SP, em 30.06.2009.

FÊMEA - ADULTO - ALIMENTANDO -
Foto gentilmente cedida para esta matéria por, Cláudio Timm, feita Pelotas-RS, em 03.10.2010.
Observação do autor: Pode-se observar o pólen na testa do beija-flor.

FÊMEA - ADULTO - POUSADA -
Foto gentilmente cedida para esta matéria por, Elisa Torricelli, feita na Pousada 3 Pinheiros - Campos do Jordão-SP em 11.09.2010
Observação do autor: Outra ação = fêmea mostrando o topete eriçado. 
Gostei desta pose da beija-flor-de-topete neste registro e estou dividindo com vocês amigos wikianos.


FILHOTE
Foto gentilmente cedida para esta matéria por Celi Aurora, feita no Parque Nacional do Caparaó, Alto Caparaó-Mg, em 07.12.2012.
Observação do autor: Dedico ao Francisco Peron, aluno do 6º Período de Ciências Biológicas na passarinhada do mini-curso de Fotografia promovido pela Semana Acadêmica do Curso, cujo professor foi Fabrício Costa ( COA - ES ) que de forma brilhante administrou o evento.

BEIJA-FLORES DO BRASIL - NUMERO 13

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